A Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (28), que o cadáver encontrado numa mala dentro da geladeira de um apartamento em Aracaju é do advogado e jornalista gaúcho Celso Adão Portella. Em avançado estado de decomposiçã, o corpo foi encontrado dia 20 passado, por policiais e um oficial de Justiça, durante uma ação de despejo contra uma técnica de enfermagem, de 37 anos e suspeita de ter matado o comunicador e advogado. A causa da morte ainda é desconhecida, assim como a forma de conservação do corpo.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a identificação do cadáver foi possível através de informações de prontuários clínicos e hospitalares, e de uma prótese que a vítima possuía. No apartamento, foram encontrados documentos de Celso Adão Portella. Além disso, três filhos da vítima, que residem no Rio Grande do Sul foram ouvidos pelos investigadores. “Temos todos os elementos possíveis para avançar e concluir o inquérito. Recolhemos vestígios importantes, até mesmo a geladeira e a mala”, informou o delegado Tarcísio Tenório.
O advogado e professsor trocou o Rio Grande do Sul por Aracaju em atendimento a um convite de uma universidade particular. “A postura dele era de afastamento da família. Os filhos informaram que ele não dava notícias, nem tentava de comunicar com eles”, disse Tenório. Celso Adão Portella é natural de Ijuí, no norte do estado, mas construiu a vida em Porto Alegre. Celso deixou o estado em 2001, quando a mãe morreu. Ele foi para o Espírito Santo e, depois os irmãos perderam contato.