Integrantes da Delegacia de Proteção Animal e Meio Ambiente (Depama) e do Instituto de Criminalística (IC) se reuniram em Aracaju para ajustar os protocolos a serem adotados nas perícias realizadas nos locais de crime contra animais e o meio ambiente. O encontro também visou tratativas para garantir a materialidade da prova científica nos casos de crimes ambientais e de maus-tratos contra os animais.
A delegada Georlize Teles, titular da Depama, destacou que a equipe da unidade policial está atenta à necessidade de conversar com outros órgãos, para traçar diretrizes técnicas que atendam às demandas da pasta, já que esta lida com crimes que podem precisar de perícias muito específicas.
“A gente está buscando firmar protocolos, dialogando com o pessoal da SSP, especificamente com a Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp). Hoje, foi com o Instituto de Criminalística, mas também nos encontraremos com os demais institutos, para ajustar as perícias e como será a conduta para o acionamento destas, porque elas são muito específicas, tanto na questão ambiental, quanto na proteção ambiental”, citou Georlize.
O encontro contou com a participação dos peritos criminais Luciano Homem, Klebson Soares e Daniel Ornelas e do agente da Polícia Civil e veterinário Maurício Romero. O diretor do Instituto de Criminalística (IC), Luciano Homem, detalhou que a perícia na área ambiental vai robustecer os inquéritos policiais e que há a perspectiva de concurso público na área de veterinária.
“Atualmente, o IC não tem uma seção específica para perícias em meio ambiente, mas temos dois peritos, sendo um formado em Engenharia Florestal e outro em Engenharia Agrônoma, que fazem as perícias quando são demandas. Aprovamos recentemente a alteração na lei 79/2002, e foi incluída a área de medicina veterinária. Daqui para frente a tendência é que a demanda aumente e que o IC crie uma seção específica para atender essas demandas”, reiterou Luciano Homem.
Fonte e foto: Ascom/SSP-SE