Policiais de Sergipe e Alagoas mataram, nesta quinta-feira, Jonathas dos Reis Assunção, vulgo “Pai”, e Renato Reis de Godoy. O primeiro é acusado de ser o autor intelectual do assassinato do capitão Manoel Alves de Oliveira, 42 anos, que comandava a Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, “Pai” e o segurança dele, Renato Reis, reagiram à voz de prisão e, durante a troca de tiros, foram mortos pelos policiais. O confronto teria ocorrido numa pousada em Maceió.
De acordo com a SSP, Jonathas dos Reis Assunção financiou toda empreitada criminosa contra o capitão Manoel de Oliveira. Os policiais envolvidos na operação revelaram que no momento do cumprimento da prisão, “Pai” estava usando documentos falsos. Renato Reis de Godoy, o segurança, era primo de Jonathas. Além do crime contra o capitão Manoel Oliveira, Jonathas era responsável por articular diversos homicídios no sertão sergipano e em outros estados do Nordeste.
Oito fuziliados
Em abril passado, policiais sergipanos e baianos fuzilaram oito homens também acusados de terem participado da morte do capitão Manoel Oliveira. Outras três pessoas foram presas durante a operação policial desencadeada em Sergipe e na Bahia. Segundo a delegada geral da Polícia Civil, Katarina Feitoza, um dos mortos em abril, Antônio Brás, tinha relação com o assassinato do ex-deputado estadual Joaldo Barbosa, ‘Nêgo da Farmácia’, ocorrido em 27 de janeiro de 2003.
O comandante da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga foi assassinado na noite do dia 4 de abril passado, quando transitava em seu carro particular pelo município de Porto da Folha. A Secretaria da Segurança Pública informou que a ação contra o capitão Manoel Oliveira foi uma reação dos criminosos ao trabalho que o militar e seus comandados realizaram contra a pistoleiros que atuavam na região Norte da Bahia e no Alto Sertão de Sergipe. A citada operação policial aconteceu em setembro de 2017 e prendeu um trio relacionado com o crime de pistolagem na Bahia, Sergipe e Alagoas, tendo como base o município baiano de Pedro Alexandre.
Foto: Aldaci de Souza