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Polícia não consegue prender Rodrigo Rocha

Acusado de crime bárbaro, Rodrigo Rocha estava numa clínica em Aracaju

A Polícia sergipana ainda não conseguiu prender o empresário Rodrigo Rocha, principal suspeito do assassinato do empregado dele Jorge Alexandre Souza Santana, 28 anos. O crime aconteceu, quinta-feira da semana passada, na cozinha da casa de Rodrigo, que desde então escafedeu-se. O crime aconteceu há 18 dias no interior da casa do acusado, em Lagarto. No meio policial há quem afirme que o fugitivo já deixou Sergipe.

O empresário Rodrigo Rocha tem uma robusta ficha policial. No final da década de 90, ele matou a tiros o vigilante José dos Santos, de 59 anos, quando este se encontrava trabalhando no centro de Lagarto. Foragido, só foi preso em junho de 2001 na cidade maranhense de Bacabal, graças à uma ação conjunta das Polícias Federal e Civil.

É o Ministério Público Estadual que, em 2004, ao propor à Justiça a transferência do julgamento de Rodrigo Rocha de Lagarto para Aracaju, narra o passado turbulento do empresário: “Um jovem violento, desrespeitador da Polícia, do Poder Judiciário e do Ministério Público, beneficiário de ‘sursis processual’ por crime de lesão corporal contra um policial militar dentro da delegacia de Lagarto e estando respondendo a outra ação penal pública por porte de droga”.

Tiros em Riachão

No mesmo ofício, o Ministério Público de Sergipe conta que, “olvidando as condições que lhe foram impostas para cumprimento de prisão domiciliar”, Rodrigo Rocha foi de Lagarto para Riachão do Dantas, onde se envolveu numa confusão e atirou contra uma pessoa em plena praça pública. O MPE lembra que o empresário “é filho do atual [ex] prefeito de Lagarto, homem rico, detentor de grande prestígio político, o que compromete a realização de um julgamento popular sereno, seguro e imparcial”.

Em março de 2009, um release da Secretaria da Segurança Pública enviado à imprensa expõe outro delito cometido pelo empresário foragido. Informa que policiais militares prenderam Rodrigo Rocha sob a acusação de ter ferido à faca um turista do Recife durante o Lagarto Folia. A prisão, contudo, foi complicada porque o acusado tentou fugir e, ao ser alcançado, entrou em luta corporal com dois policiais, os ameaçando verbalmente. Controlado, foi levado para a delegacia de Simão Dias, tendo sido denunciado em inquérito por tentativa de homicídio, dirigir embriagado, desacatar, resistir, agredir e ameaçar os policiais militares.

Agora, o empresário que, na verdade, se chama Rodrigo Dantas dos Santos, está sendo procurado desde que a Justiça decretou sua prisão provisória por ser o principal suspeito pelo assassinato de Jorge Alexandre Souza Santana, que era seu empregado. O crime aconteceu, quinta-feira da semana passada, no interior da casa de Rodrigo, que sumiu de Lagarto sem deixar muitas pistas. No meio policial há quem afirme que o fugitivo já deixou Sergipe, como fez após assassinar a tiros o vigilante José dos Santos, crime este ocorrido no final da década de 90.

Texto: Destaquenoticias

 

 

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