Em vez de greve, os policiais federais resolveram incomodar trabalhando mais. Mas em áreas que podem provocar incômodos para as bases do presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma espécie de operação padrão localizada. “Os policiais cansaram de avanços e recuos sobre a reestruturação da carreira”, disse Marcus Firme, Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
Na última assembleia da categoria, a Fenapef resolveu que os policiais federais intensificarão as suas ações em portos, aeroportos, empresas de segurança privada, clubes de tiro e na concessão de registros para caçadores, atiradores e colecionadores (CAC). As inspeções mais apuradas devem começar nos aeroportos na próxima semana e visam demonstrar para a sociedade a importância da categoria.
Marcus Firme revelou também que o sentimento entre os policiais federais é de insegurança e muita revolta. “Tudo o que temos são palavras soltas. Nunca houve uma mesa de negociações com representantes das categorias”, disse. Com o prazo para definição se esgotando, os policiais federais decidiram reforçar os movimentos pela valorização da categoria, “mas sem prejudicar a sociedade”, disse.
Fonte: Portal Congresso em Foco