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Porto de Sergipe é raso demais

O baixo calado do porto de Sergipe inviabiliza importações e exportações

Empresários acham que o Porto de Sergipe deveria ser mais usado, atendendo melhor as demandas do estado. O deputado federal e presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira (Progressistas), defende que o terminal realize operações cabotagem, de importação e exportação. O problema é que o nosso porto é raso demais: 8,30 metros, mais a altura da maré no momento, limitado a 10,20 metros. É por conta disso que Sergipe não recebe os grandes navios de cruzeiro.

Foi justamente o baixo calado do Terminal Portuário Ignácio Barbosa que sempre inviabilizou a hipótese de a Petrobras instalar uma refinaria de petróleo em Sergipe. Estudos feitos pela petrolífera em 2006, afastou qualquer hipótese de reforma do porto, pois o custo era muito elevado. Em recente reunião com empresários, a direção da Valor Logística Integrada (VLI), empresa que administra o Porto, admitiu o problema: “Estamos trabalhando para ampliar o calado para 12 metros”, informou Elias Rezende, representante da VLI.

Quando por aqui esteve tentando instalar uma filial da montadora de veículos árabe Amsia Motors, o empresário Mustafa Ahmed reclamou do baixo calado do porto da Barra dos Coqueiros. Ele defendeu, inclusive, que fosse construído um terminal na forma de flutuante do lado direito, possibilitando a interação com navios de maiores calados. A proposta de Mustafa não foi à frente, assim como a sua ideia de trazer para Sergipe a Amsia Motors.

Laércio Oliveira afirma que os empresários de todos os setores da economia sergipana desejam usar o Porto de Sergipe como terminal emissor e receptor de sua produção. O problema consiste no baixo calado. Como navios de grande porte não podem ancorar no Terminal Ignácio Barbosa, as empresas de Sergipe importam cerca de R$ 600 milhões de reais em mercadorias anualmente pelos portos de Maceió e Salvador.

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