O prato feito, conhecido popularmente como PF, ficou quase 6,5% mais caro. É o que mostra uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas. O motivo é a alta que alguns dos principais ingredientes sofreram em 2024. O maior vilão foi a carne bovina, com um aumento de mais de 18%. Na sequência, estão o frango e o arroz, que subiram cerca de 7,5%.
O clima extremo contribuiu para uma inflação de 7,69% dos alimentos e bebidas em 2024, bem acima do que ocorreu no ano anterior, quando o grupo subiu 1,11%. O número também é maior do que a inflação oficial do país, que ficou em 4,83%. Os dados são referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a Proteste, para economizar, além da pesquisa clássica de preços, o consumidor pode adotar algumas práticas, entre elas se informar sobre programas de fidelidade, como cartões em que se ganha uma refeição grátis após determinado tempo de consumo no estabelecimento. Outra estratégia é buscar restaurantes que tenham convênios com o local de trabalho, com a oferta de descontos, assim como consultar o garçom se há promoções do dia não listadas no cardápio.
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