O custo médio da cesta básica subiu em 15 cidades em abril passado. Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos feita pelo Dieese, quem mora em Aracaju gastou R$ 469,66 para comprar o conjunto de alimentos mínimo necessário para a subsistência. As maiores altas no preço da cesta foram em Campo Grande (6,02%) e no Mato Grosso. No acumulado dos quatro meses de 2021, as três capitais com as maiores altas foram Curitiba (8%), Natal (4,24%) e Aracaju (3,64%).
Diante dos valores, o Dieese calcula que o salário mínimo deveria ser equivalente a R$ 5.330,69 – 4,85 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. Já o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em abril, ficou em 110 horas e 38 minutos, enquanto o trabalhador que recebe um salário mínimo compromete, na média, 54,36% do salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
Inflação
O valor médio do quilo da carne bovina de primeira aumentou em 15 cidades em relação a março. O açúcar também apresentou elevação de preço em 15 capitais; o café em pó teve elevação em 14 cidades – sendo as maiores registradas em Campo Grande (11,62%), Salvador (11,15%) e Goiânia (5,66%); o preço do óleo também subiu em 14 capitais – sendo as maiores elevações em Salvador (7,10%), Campo Grande (5,52%), Brasília (4,30%) e Goiânia (4,13%); o quilo da manteiga aumentou também em 14 cidades – Campo Grande (8,82%), São Paulo (2,36%), Aracaju (2,33%); o feijão e o tomate tiveram o valor médio elevado em 13 capitais.