Apesar da queda da inflação neste ano, a cesta de produtos para a ceia de Natal está 7,7% mais cara em relação ao ano passado. Entre os produtos que não podem faltar na mesa natalina, o azeite de oliva é o que mais subiu, 35,7%. No entanto, as carnes registraram recuo no preço. O filé-mignon, o pernil com osso e a picanha, por exemplo, ficaram 11,2%, 10,4% e 4% mais baratos.
É o que mostra a prévia do levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Com base no Índice de Preços ao Consumidor(IPC), da segunda quadrissemana de dezembro de 2022 em relação à segunda quadrissemana de novembro de 2023, o preço médio da cesta ficou em R$ 413,53. No ano passado, o valor era de R$ 383,80.
Tendência de alta
Mas a tendência é de alta até o fim do ano, porque itens mais tradicionais, como peru, pernil, lombo e chester, devem sofrer alterações mais perto do Natal. Por isso, para quem pode, vale a pena antecipar as compras. O alerta é do economista Guilherme Moreira, coordenador do IPC da Fipe. Ele explica que esse levantamento é uma antecipação para mostrar ao consumidor o que está mais caro e o que está mais barato.
Na média, o preço da cesta de Natal supera a inflação acumulada do ano e dos últimos 12 meses. De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial medida pelo IBGE, o acumulado nos últimos 12 meses em outubro foi de 4,8% e do ano, de 3,7%.
A pesquisa da Fipe avalia 15 produtos da cesta de Natal e 11 da lista de outros itens natalinos. Depois do azeite, os itens que mais aumentaram foram a caixa do morango (27,3%), o peru (15,8%), o bacalhau (15,6%), o atum sólido (12,4%) e o palmito inteiro (9,5%).
Fonte: Sire R7 (Foto:Senac)