Após mais de um mês de discussões e negociações com a magistério, chegou ao fim o dilema dos professores que passaram o final de ano sem o 13º salário e estavam na esperança de uma proposta que viesse a sanar o problema com o pagamento este mês do benefício garantido pela constituição. No entanto, os trabalhadores ouviram do prefeito Carlos Magno (PCdoB) e da secretária de Educação, Maria José, que o 13º será parcelado em 10 vezes.
A reunião foi realizada no Paço Municipal e contou com a participação da deputada estadual e professora Ana Lúcia Menezes (PT); Ivônia, coordenadora da sub-sede do Sintese na região sul e Carlito Lemos, presidente do SINDSEME. Nas redes sociais e programas de rádio da cidade a decisão do prefeito Carlos Magno não foi bem aceita e segundo as informações, o Sintese não aceitará passivamente essa decisão.
“Não aceitamos a proposta de parcelamento e atraso do salário, por isso, sexta feira teremos mais uma audiência com o prefeito”, afirmou Ivônia, destacando ainda que a vigília dos professores continuará e que esta semana ocorrerá outra assembleia, no entanto, desde já, já foi deliberado anteriormente que as aulas não irão retornar sem o cumprimento dos direitos negados.
Para a professora Marli, caso os professores não se unam o prefeito se tornará ainda mais forte. “Não inicia aula! Já foi deliberado em assembleia, mas sexta, estaremos mais uma vez concentrados em frente a prefeitura pela manhã e se os professores não mostrarem resistência neste momento, aí não tenha dúvida que Carlos Magno se tornará mais forte”, afirmou a educadora, convocando os professores a luta: “Vamos sair de casa e ocupar as ruas”, finalizou.
Fonte e foto: Portal Diário Sergipano