Em nota, a Prefeitura de Aracaju criticou a oposição por ter considerado política eleitoreira a publicidade do município conclamando os aracajuanos a pagarem o IPTU deste ano. Segundo os partidos de oposição, “o prefeito Edvaldo Nogueira está utilizando dinheiro público, que poderia ser aplicado na saúde ou educação, e está gastando com propagandas em horários nobres da TV, do rádio, postagens na internet e outdoors, com claro intuito de influenciar a opinião pública, através da repetição massiva das seguintes mensagens: “trabalho bom não pode parar”; “Trabalho bem feito tem que continuar”.
Veja, abaixo a posição da Prefeitura da capital:
“Propaganda legal, séria e responsável com a cidade
A campanha publicitária da Prefeitura de Aracaju sobre o IPTU atende aos princípios legais de impessoalidade, economicidade e razoabilidade. Trata-se de uma das principais campanhas da Prefeitura, que busca divulgar condições e prazos para o pagamento do principal imposto municipal.
É com os recursos do IPTU que a administração realiza um conjunto obras decisivas para a cidade como construção de escolas e unidades de saúde, drenagem e pavimentação de ruas e logradouros, recapeamento asfáltico, e serviços imprescindíveis aos cidadãos aracajuanos, como limpeza pública, atendimento de saúde à população, acesso a educação para milhares de crianças e jovens, assistência às famílias e grupos vulneráveis, pagamento dos salários dos servidores municipais, entre outros.
Para chamar a atenção do cidadão e estimulá-los ao ato de pagar o imposto – ação nem sempre realizada com boa vontade – a administração, é claro, se vale da divulgação dos inúmeros benefícios que tais recursos proporcionam à cidade, bem como aborda o pagamento do imposto como um investimento que o cidadão faz na sua cidade, abrindo a perspectiva de que tais benefícios continuem sendo realizados ao longo do ano em curso.
Os signatários da nota divulgada são políticos da oposição a quem parece interessar a paralisia das obras e serviços na cidade ou no mínimo a frustração na arrecadação dos recursos municipais, o que comprometeria a continuidade das atuais realizações.
É um tipo de prática antiga e comum aos que apostam no abandono da cidade e na desassistência da população como forma de lograr vantagem política”.