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Produtores sergipanos investem no cultivo de cacau

A CEPLAC, estatal que presta assistência técnica a zona cacaueira, deu o suporte tecnológico aos sergipanos

Sergipe não é um estado genuinamente produtor das culturas do cacau, açaí e cupuaçu. Contudo, essa realidade vem mudando graças ao trabalho da assistência técnica e extensão rural realizado pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e a dedicação e profissionalismo de agricultores familiares da região sul do estado, que abraçaram a ideia de trabalhar com as culturas, verificando na prática sua viabilidade, produtividade e ganhos financeiros.

Para discutir meios de cultivo de cacau, açaí e cupuaçu, foi realizada, em Arauá, uma reunião com produtores, técnicos e  representantes da Embrapa, IFS, UFS, MDA e agentes financeiros.

A visita contou com 55 participantes, dentre eles o superintende do Ministério da Agricultura, secretários municipais de agricultura de Estância e Santa Luzia e vereadores de Umbaúba.

O Início

A ideia do plantio de açaí, cacau e cupuaçu, pela Emdagro, partiu do princípio da necessidade de se oferecer aos agricultores da região mais algumas culturas, além das já tradicionais como abacaxi, maracujá e mamão, trabalhando dessa forma a questão da diversificação, é o que afirma o diretor de Ater da Emdagro, Gismário Nobre. “A diversificação é importante para o agricultor familiar, que não fica dependendo apenas de uma cultura e o cacau tem se mostrado ser uma dessas opções”.

A partir daí, foi realizada a seleção dos produtores, com orientação da Emdagro, e foram implantadas algumas unidades das três espécies. Ao todo foram instaladas em torno de sete unidades nos municípios de Arauá, Indiaroba, Pedrinhas, Santa Luzia e Umbaúba, que vêm recebendo acompanhamento técnico e visitas de agricultores familiares assistidos pela Emdagro.

 “A CEPLAC, sediada em Ilhéus (BA), empresa do governo federal que presta assistência técnica a zona cacaueira, deu o suporte tecnológico com mudas e missão técnica de seus pesquisadores ao estado de Sergipe para seleção das áreas, observação dos solos, topografia, situação climática, entre outras informações necessárias ao inicio dos trabalhos”, detalhou Gismário Ferreira Nobre.

Zoneamento

Com o sucesso das culturas de cacau, açaí e cupuaçu, técnicos vêm a necessidade do zoneamento agrícola para determinar quais as regiões dentro do estado que apresentam as melhores condições climáticas para o desenvolvimento da cultura, levando-se em também em consideração as exigências bioclimáticas da planta.

O zoneamento também permite determinar a melhor época de semeadura (períodos decendiais) para cada município, onde as fases mais críticas da cultura tenham uma probabilidade menor de coincidirem com as adversidades climáticas (como falta de água no solo, temperaturas muito baixas ou muito elevadas prejudiciais às culturas).

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