Os professores da Universidade Federal de Sergipe aderiram, nesta segunda-feira (13), à greve nacional da educação. A acategoria reivindica recomposição salarial de 22%, divididos igualmente entre os anos de 2024, 2025 e 2026. A contraproposta do governo Lula da Silva (PT) não oferece qualquer índice de reajuste em 2024, apenas a recomposição dos anos seguintes e avanços pontuais nas gratificações e auxílios.
A decisão dos professores da UFS de aderir à paralisação nacional foi aprovada na assembleia geral extraordinária realizada, quarta-feira (8) passada, no Campus São Cristóvão. Após um debate extenso sobre as causas e possibilidades da campanha salarial docente, os limites e disputas de rumos do governo federal e o papel histórico do instrumento de greve na luta organizada dos trabalhadores e trabalhadoras, a plenária decidiu encorpar o quadro de 50 instituições federais de ensino paralisadas em todo país.
A greve abrange as aulas de graduação, pós-graduação e as atividades do Colégio de Aplicação, o Codap. A Secretaria da ADUFS enviou a notificação oficial sobre a decisão da categoria à Reitoria da UFS, a fim de abrir o diálogo institucional acerca das providencias a serem tomadas para as próximas semanas. Os servidores técnico-administrativos da UFS já estão em greve desde o dia 14 de março, enquanto as servidoras e servidores do Instituto Federal estão de braços cruzados desde abril passado.
Fonte e foto: ADUFS