Dezenas de pessoas que pretendiam promover uma manifestação, hoje 27), contra a Prefeitura de Socorro, na Grande Aracaju, não a fizeram por falta de pneus e madeira. Este material, que seria queimado na pista asfáltica visando interditar a ponte ligando Aracaju ao conjunto residencial Marcos Freire II, em Socorro, foi apreendido por policiais militares. Sem os pneus e a madeira, os manifestantes abortaram o protesto.
O major Ildomário, subcomandante do 5° Batalhão da Polícia Militar, disse que, ao ser informado sobre a manifestação, se deslocou com policiais para o local. Lá chegando, encontraram uma grande quantidade de pneus e madeira que seriam queimados no asfalto para bloquear a ponte. Tudo foi apreendido. Para se ter uma ideia da quantidade do material, somente os pneus encheram duas Vans da Polícia Militar. Ninguém foi preso até porque não houve manifestação.
As pessoas que organizaram o protesto querem recuperar um terreno pertencente à Prefeitura de Socorro e que deverá ser usado para a construção de uma creche. Segundo assessores do prefeito Padre Inaldo (Progressista), a Justiça determinou a retirada dos invasores, que recorreram contra a decisão e foram derrotados. Diante disso, decidiram promover o protesto nesta segunda-feira (27), que não houve por falta de pneus.
É crime
Quem vai às ruas protestar contra a retirada de seus direitos não sabe o tamanho de prejuízo que causa ao queimar pneus e outros objetos na via pública. O fogo destrói o asfalto, recuperado depois com dinheiro dos impostos pagos pelos próprios manifestantes. Ademais, atear fogo intencionalmente em ruas, avenidas e rodovias transforma a manifestação em “crime de dano qualificado pelo uso de substância inflamável e contra o patrimônio público”.
Texto: Destaquenoticias (Foto: Secom/SSP-SE)