O Partido dos Trabalhadores lançou uma “Cartilha Evangélica” sobre como os petistas devem abordar os evangélicos durantes as eleições. Com 9 páginas, o documento é dividido em ações que devem ser feitas na abordagem (“O que Fazer”) e recomendações do que não deve ser feito na abordagem (“O que não fazer”).
O PT tradicionalmente tem dificuldades com esse segmento, o que motivou a elaboração da cartilha pela Fundação Perseu Abramo, órgão de estudos da legenda.
São cinco pontos que não devem ser feitos:
Não exagerar em falar no nome de Deus;
Não associar críticas a pastores e crentes a sua fé;
Não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais;
Não tratar todo evangélico como fundamentalista;
Não rejeitar possibilidades de compreender o mundo a partir a partir de interpretações bíblicas.
Já nas sugestões do que deve ser feito estão:
Valorizar a família;
Valorizar a fé;
Valorizar a liberdade religiosa;
Considerar os evangélicos ao abordar diversidades;
Defender sempre a verdade;
Defender os direitos humanos.
Uma pesquisa Datafolha divulgada em junho mostrou que, para 44% dos evangélicos, o governo é ruim ou péssimo, enquanto 22% que o consideram bom ou ótimo. Já entre católicos, 45% aprovam o trabalho de Lula e 25% reprovam.
Fonte: Rede CNN Brasil