O corpo do empresário Raimundo Juliano, 88 anos, chegou, às 16h desta sexta-feira (21), no Aeroporto de Aracaju e foi sepultado no Cemitério Santa Izabel. Ele morreu, nesta madrugada desta sexta-feira (21), em São Paulo. A família informou que o empresário chegou a ser internado mais de uma vez, tendo seu quadro se agravado, levando-o a óbito. A Federação do Comércio de Sergipe organizou uma carreata que acompanhou o carro funebre desde o aeroporto até o campo santo.
Em nota, a Federação do Comércio de Bens e Serviços de Sergipe (Fecomércio) revelou que Raimundo foi responsável pela geração de milhares de empregos no grupo Fasouto, acrescentando que ele permanecerá como um dos maiores exemplos de credibilidade, confiança e respeito ao consumidor e aos colaboradores de suas empresas. “Um grande homem, sensato, fonte de credibilidade, honestidade e compromisso com a geração de emprego em nosso estado”, definiu o presidente da Fecomércio, deputado federal Laércio Oliveira (Progressista).
O presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Luciano Bispo, em nome de todos os deputados estaduais, lamenta a morte do empresário. O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), disse que “Raimundo Juliano era daqueles homens imprescindíveis para Sergipe, com visão de futuro, que nos impressionam pela capacidade de trabalho, determinação, ética e amor por esta terra. Foram mais de 80 anos dedicados à atividade empresarial e um dos nomes mais importantes do setor” .
Caixa de engraxate
A história de trabalho do empresário Raimundo Juliano Santos Souto se iniciou aos sete anos de idade na cidade de Estância. Para ganhar o seu próprio dinheiro, começou a trabalhar como engraxate, iniciando ali uma trajetória de sucesso empresarial que culmina nos resultados atuais. Ele e o filho Juliano César comandam há anos um grupo de atividades múltiplas no comércio atacadista, varejista, de veículos, construções, hotelaria e agronegócio, gerando mais de mil empregos em vários municípios de Sergipe.
Segundo Laércio Oliveira, Raimundo Juliano foi um grande exemplo de vida, de trabalho e determinação. “Saiu do quase nada, para conquistar Sergipe. Seu trabalho foi marcado pelo espírito de coletividade, fazendo outras empresas se desenvolverem através da somação de forças. Um homem simples, de gestos simples, com vontade de vencer e uma grande sintonia com as pessoas. Isso o fez conquistar o mercado e vencer na vida empresarial, transformando uma caixa de engraxate em um negócio gigante em Sergipe”, concluiu.
Crédito: Abad