Tem gosto pra tudo: as chamadas tornozeleiras eletrônicas, equipamento utilizado para monitorar pessoas processadas e, consequentemente, ajudar a reduzir a população carcerária, está em “alta” e até sendo usado como meio de supostas conquistas. Segundo o site Mais Nova, o valor da réplica do dispositivo varia entre R$ 50 e R$ 100.
Não é difícil encontrar na internet réplicas do equipamento à venda, com as seguintes frase apelativa: “Réplica para você tirar onda nos bailes e conquistar as Marias Droguinhas”. Ou ainda “Para você que quer fazer sucesso com as minas essa é a moda”. Outro anúncio online sugere que a pessoa “compre uma réplica de tornozeleira eletrônica para não ser assaltado quando estiver na parada de ônibus”.
Preso usando a réplica
O portal de notícias Jusbrasil informa que policiais militares de Duque de Caxias (RJ) abordaram um homem, que não teve o nome divulgado, em atitude suspeita usando uma tornozeleira eletrônica. Durante a revista e consulta sobre a situação do rapaz, foi verificado que o nome dele não constava nos registros, ou seja, não tinha passagem pela Polícia.
Em seguida, os agentes descobriram que se tratava de uma “tornozeleira de brinquedo”. Ao ser questionado, o homem alegou usar o objeto para atrair mulheres: “Isso impõe respeito”, disse o rapaz durante a abordagem. Como o objeto não causa risco ou dano a terceiros, o dito cujo foi liberado pelos policiais.
Tornozeleira tem GPS
Em 2015, o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Justiça adquiriram o dispositivo, que possibilitaria que presos pudessem cumprir prisão domiciliar. Pesando pouco mais de 100 gramas, a tornozeleira original possui GPS que determina a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular. Os dados chegam em tempo real a uma central e qualquer violação gera um alarme.