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São Cristóvão faz 430 anos

Praça São Francisco, um dos maiores símbolos da história de Sergipe

Nesta quarta-feira (1º), São Cristóvão completa aniversário. A Cidade Mãe de Sergipe, concebida em 1590, a velha Capital é a 4ª mais antiga do Brasil. Numa área de mais de 438 mil Km² abrigando uma população de cerca de 100 mil habitantes, São Cristóvão celebra 430 anos permanecendo como centro cultural e turístico do estado. Para comemorar a data, será realizada uma tradicional missa de ação de graças, que está marcada para às 19h, na Igreja Nossa Senhora da Vitória, Centro Histórico.

Repleta de riquezas materiais, com prédios e igrejas tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o município possui a Praça São Francisco, um dos maiores símbolos da história de Sergipe, reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco. O município também é detentor de uma efervescência cultural que poucos locais do país possuem. Grupos folclóricos, bandas consolidadas no mercado nacional e internacional, festas de cunho religioso como: Senhor dos Passos, procissão do Fogaréu, a procissão e confecção dos tapetes de Corpus Christi, são exemplos disso.

Sem contar nas tradicionais celebrações que já fazem parte do calendário da população sergipana e sancristovense, como o Festival de Artes de São Cristóvão, o Carnaval dos Carnavais, e o São João da Tradição. De acordo com o prefeito Marcos Santana, nos últimos anos a Prefeitura tem atuado no sentido de manter as tradições já existentes, reforçando o orgulho do povo para com a sua cidade.

História

O município foi sede do poder político entre 1590 e 1855, sendo núcleo das decisões mais importantes de Sergipe. A religiosidade juntamente com a política dominaram os primeiros anos, trazendo para São Cristóvão o olhar dos estrangeiros: holandeses, franceses e portugueses, todos brigando com índios de origem Tupi por um punhado da terra produtiva.

Inicialmente chamada de “Cidade de Sergipe”, era o cerne do poder. Depois recebeu o nome de “Cidade da Vitória”, como uma alusão à padroeira Nossa Senhora da Vitória. A transferência da capital, 300 anos depois da fundação, aconteceu por questões políticas, embasadas no fundamento econômico, mais precisamente na exploração do açúcar. Deixando pra atrás a estrutura física e o povo, que apegado ao local permaneceu fincado à cidade.

Fonte: Secom/PMSC (foto: Infonet)

 

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