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São Cristóvão promove exposição sobre sergipanidade

A exposição está montada no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão

São Gonçalo, Chegança, Parafuso e Taieira são algumas das manifestações folclóricas e culturais de Sergipe que compõem a exposição “Sergipanidade”, disponível para visitação no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão. Aberta ao público até dia 10 de outubro próximo, a exposição foi idealizada por Wécio Grilo e é composta por obras do artista visual Cláudio Pulluca. A exposição conta com o apoio da Prefeitura de São Cristóvão, por intermédio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo João Bebe-Água (Fumctur).

Wécio detalha que a ideia da exposição surgiu da necessidade de discutir e afirmar a identidade cultural sergipana de maneira artística e caráter arte-educativo, aliando a sustentabilidade. De acordo com ele, “a ideia foi trabalhar com materiais sustentáveis para elaborar peças que representam as manifestações folclóricas presentes no Estado. Inicialmente a proposta era recriar as estátuas presentes no Largo da Gente Sergipana, mas acabamos ampliando esse leque para abarcar mais movimentos e personagens da nossa cultura, como as Quadrilhas Juninas, Trio Pé de Serra e Mestre Jorge do Estandarte”, informou o produtor cultural.

As esculturas foram feitas com papel machê

Segundo ele, a exposição itinerante permanece até dia 10 de outubro na Cidade Mãe, integrando a programação da Primavera dos Museus. Em seguida, as obras estarão em Aracaju até o final de novembro, no Colégio Ideal e no Instituto Aspásia de Mileto. Já em dezembro, o projeto retorna para São Cristóvão, onde ficará à disposição dos visitantes na Casa do Folclore.

Esculturas em papel machê

Responsável pelas obras, o artista visual Cláudio Pulluca conta que a técnica empregada para produzir as esculturas foi o papel machê (mistura de papel picado, água e cola). O artista destaca a importância do trabalho no tocante ao impacto ambiental. “A partir da exposição, cria-se uma discussão sobre Arte/Sustentabilidade e a ressignificação do papel usado que seria jogado no meio ambiente. Com isso, a exposição tem o cunho arte-educativo, ao retirar do ambiente o “lixo” transformar em Arte, disseminando a cultura do Estado”, afirma.

Ele explica que para criação das peças foi necessário estudos por meio de textos, fotografias, vídeos entrevistas das manifestações culturais. Para o artista, trabalhar com algo que retrata a cultura local é significativo. “É importante para a afirmação identitária do nosso povo, valorização da população, dos governantes e, sobretudo, a disseminação para as novas gerações que por vezes esquecem as raízes. A arte cumpre muito bem o papel de disseminar essas manifestações, notadamente agora com a propagação fácil e rápida de conteúdo, de modo que o cenário Artístico/Cultural Sergipano vá além fronteira”, aponta.

O Museu de Arte Sacra fica localizado na Praça São Francisco, Centro Histórico de São Cristóvão, e funciona de terça a domingo nos seguintes horários: terça a sábado das 10h às 16h, e aos domingos das 09h às 13h.

Fonte e fotos: Secom/PMSC

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