Medicamentos vencidos há mais de seis meses é um alerta para a desatenção no serviço prestado à população no Hospital São Lucas, em Aracaju. Em mais uma grande fiscalização foi realizada com a presença do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren/SE) e do Ministério Público de Sergipe (MPSE).
A presidente do Coren/SE enfermeira doutora Maria Cláudia Tavares de Mattos esteve acompanhada dos conselheiros enfermeiros doutores Ana Paula Lemos, Maria Aparecida Vieira, e ainda os conselheiros Ademir Pimentel, Alneide Leite e Presciliano Mayer, e ainda da chefe da fiscalização, enfermeira fiscal, Bárbara Tavares e da promotora de justiça da Promotoria de Defesa do Consumidor, Euza Missano Costa.
Considerando que o serviço fiscalizado é privado, o Ministério Público reconhece como direito do consumidor adquirir um atendimento de qualidade, como exigido por lei.
Assim, a fiscalização do serviço de enfermagem no maior privado de Sergipe, no bairro São José em Aracaju encontrou algumas irregularidades, entre elas uma gravíssima, que foi a presença de medicamentos vencidos nos carrinhos de primeiros socorros (ou carrinho de parada), além do deficit de profissionais de enfermagem, acarretando sobrecarga de trabalho.
Durante a vistoria, a equipe de fiscalização foi recebida pela coordenadora de enfermagem e pela supervisora do hospital, que acompanhou toda a vistoria. A presidente do Coren/SE informou que o hospital receberá o relatório final para os ajustes adequados, e uma cópia será enviada ao Ministério Público de Sergipe.
O Conselho tem o prazo de 15 dias para a entrega do relatório e o hospital, a partir da data de recebimento, terá 30 dias para se manifestar quanto às irregularidades encontradas. O Conselho acompanhará o andamento para que as irregularidades sejam sanadas.
Fonte: Ascom/Coren