A Secretaria da Saude de Aracaju informou que a vacina contra a febre amarela está disponível em oito Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de 8h às 16h, com dias específicos para aplicação. Segundo o coordenador do Programa Municipal de Imunização, Yuri Belchior, por Sergipe não fazer parte das áreas de risco para a doença, a vacina contra a febre amarela é disponibilizada apenas para as pessoas que precisam viajar para essas áreas, ou as que farão viagens internacionais, mediante comprovação.
São aceitos como comprovação para acesso à vacina: cópia da passagem aérea ou rodoviária, da reserva de hospedagem, inscrição de evento ou ainda um comprovante de residência, caso a viagem seja para casa de familiares que residem nessas áreas. No momento da vacinação também é necessário apresentar documento de identificação, comprovante de residência de Aracaju e cartão de vacina. “É importante que a pessoa se vacine com o prazo mínimo de 10 dias de antecedência à viagem, para que haja um tempo hábil para a imunização”, explica Yuri.
Pessoas com 60 e mais, mulheres grávidas (em qualquer período gestacional), lactantes, pessoas com doenças autoimunes e portadores de HIV devem apresentar relatório médico que indique que não há contraindicações para receber a vacina
As salas de vacina das seguintes Unidades abertas para a imunização contra a febre amarela: UBS Augusto César Leite, no Santa Tereza (às segundas e quartas-feiras); UBS Celso Daniel, no bairro Santa Maria (às segundas e quintas-feiras); UBS Joaldo Barbosa, no bairro América (às terças e quartas-feiras); UBS Edézio Vieira de Melo, no Siqueira Campos (às segundas e quintas); UBS Maria do Céu, no Centro (às terças e sextas); UBS Renato Mazze Lucas, no Santos Dumont (às segundas e terças); UBS Lauro Dantas, no Bugio (somente às quartas-feiras); e UBS Dona Sinhazinha, no Grageru (também somente às quartas-feiras).
Restrições para a vacina
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra a febre amarela não pode ser aplicada em pessoas com imunossupressão secundária à doença ou terapias; imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas); pacientes em uso de medicações antimetabólicas ou medicamentos modificadores do curso da doença; transplantados e pacientes com doença oncológica em quimioterapia; pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina; pacientes com história pregressa de doença do timo; e pessoas com reação alérgica grave ao ovo.
Fonte e foto: Ascom/SSM