A logística de distribuição de vacinas implantada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) entrou em ação neste sábado (24), para entregar as doses do último lote recebido na última quinta-feira (22). As equipes de saúde dos programas municipais de imunização já estão retirando as novas doses e recebendo orientações sobre a aplicação das vacinas no público prioritário dessa remessa.
Neste 15º lote, Sergipe recebeu 31.200 doses dos imunizantes: 25.000 da Astrazeneca e 6.200 vacinas da Coronavac. A nova remessa possibilita ampliar a vacinação para idosos com 61 e 62 anos, além de destinar doses para quilombolas, trabalhadores da saúde e das forças de segurança. Com essa nova remessa de vacinas, o governo do estado já recebeu ao todo 521.080 doses de imunizantes. O número de vacinados com a primeira dose é de 297.323 e com a segunda dose 132.536 pessoas.
Aplicação das doses
A Secretaria Estadual de Saúde orienta que os municípios sergipanos não utilizem as vacinas destinadas para aplicação em segunda dose como substituição à primeira. Essa recomendação se dá por alguns fatores, o primeiro deles é que o público prioritário precisa ter assegurada a aplicação de duas doses dos imunizantes para maior proteção contra a Covid-19.
O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, enfatiza que o não cumprimento dessas orientações pode acarretar problemas futuros. “A gente sempre alerta os municípios que façam a utilização das doses conforme a orientação na entrega, pois, se com intenção de acelerar a vacinação for utilizada a segunda dose, pode ser que o Ministério da Saúde não consiga enviar novas doses em tempo hábil para ser aplicada na população”, alerta.
Para assegurar uma melhor eficácia da imunização com a Coronavac/Butantan, o Estado de Sergipe adotará como protocolo, o prazo orientado pelo Instituto Butantan de até 28 dias entre a aplicação da primeira e segunda doses. “Desde que se começou a utilizar a Coronavac, vacina produzida e distribuída pelo Butantan, o Programa Estadual de Imunização tem orientado o prazo de 21 a 28 dias entre as doses. Mas pela análise de recente estudo clínico foi verificado o intervalo mais próximo a 28 dias promove uma melhor resposta imunológica”, explica Marco Aurélio.