Está virando moda esconder dinheiro na cueca. Depois do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) ter sido apanhado pela Polícia Federal com mais de R$ 30 mil intocados nas nádegas e na ceroula, agora foi a vez de o candidato a vereador Edilvan Messias dos Santos, o Vanzinho de Altos Verdes (PSD), ser preso com R$ 15 mil na roupa íntima. O pessedista foi flagrado por policiais militares quando fazia campanha na zona rural de Carira, município do semiárido de Sergipe. Segundo denúncia feita por populares à Polícia, Vanzinho estava comprando votos.
O aluno carirense do senador “Chico Cueca” negou que estivesse usando o dinheiro para corromper eleitores. Segundo ele, a grana escondida nas partes íntimas era resultado de um pagamento que recebeu em Itabaiana, com o qual pretendia comprar um carro. Os policiais não foram na conversa do candidato e o conduziram para a delegacia. No interior do carro de Vanzinho de Altos Verdes também foi encontrado farto material de campanha eleitoral. O dinheiro tido como “sujo” pelos PMs está apreendido, pois a explicação do detido não convenceu o delegado, para quem essa história está cheirando muito mal.
Prática antiga
Esse negócio de entocar dinheiro na cueca não é coisa nova, nem foi inventada pelo senador Chico Rodrigues. Em junho de 2005, José Adalberto Vieira, assessor do deputado federal José Guimarães (PT), foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 100 mil dólares na cueca. Na verdade, um cuecão! Segundo o Ministério Público, a grana era uma propina que o parlamentar petista iria receber por intermediar um financiamento entre um consórcio de energia e o Banco do Nordeste do Brasil. Claro que, assim como “Chico Cueca” e seu aluno Vanzinho de Altos Verdes, o assessor do deputado também negou que a bufunfa era suja, embora a inhaca denunciasse que o dinheiro precisava ser literalmente lavado.
Por Destaquenoticias