O governo de Sergipe começou a afrouxar de vez o isolamento social. Embora a pandemia continue se alastrando por todo o estado, o governador Belivaldo Chagas (PSB) anunciou, nesta quinta-feira (30), profundos ajustes no Plano de Retomada Econômica que permite a reabertura de 10 atividades comerciais.
A partir desta sexta-feira (31) voltou a funcionar o comércio de cosmético, de artigos de perfumaria e higiene pessoal, de artigos de escritório e papelaria, livraria, lojas de calçados, de artigos de cama, mesa e banho, armarinhos; comércio de embalagens, de tecidos, de artigos de joalheria, lojas de produtos esportivos, de brinquedos e artigos recreativos.
As igrejas e os templos religiosos também podem funcionar nos dias de terça, quinta, sábado e domingo com 30% da capacidade. Esses estabelecimentos deverão seguir todos os protocolos de segurança e saúde já divulgados anteriormente.
Shoppings depois
O shoppings permanecerão fechados. O governador informou que a reabertura destes estabelecimentos será discutida na reunião que ele terá, na próxima quarta-feira (4) com o Comitê Gestor de Retomada Econômica (Cogere). Esta reunião também tratará sobre a reabertura das galerias, centros comerciais e demais atividades comerciais.
O Governo já havia anunciado alterações na retomada economia quando publicou na manhã desta quinta-feira, 30, decreto incluindo sete atividades entre as consideradas essenciais. São elas: fisioterapia, odontologia, terapia ocupacional, nutrição, psicologia, fonoaudiologia e podologia.
Tal decreto também autorizou a definição de novos critérios de progressão do Plano de Retomada Econômica. A média móvel do Índice de Capacidade Utilizada dos Leitos Covid-19 é o principal indicador para o avanço.
Nesse novo modelo, para passar de fase é necessário que a média móvel do Índice de Capacidade Utilizada dos Leitos Covid-19 na data de avaliação esteja estável ou em queda, havendo a margem de tolerância em 15% para mais e para menos. A duração mínima de cada fase é de 14 dias.
O atendimento desses requisitos, no entanto, não vincula a deliberação do Cogere, que poderá considerar em sua análise outros indicadores que representem a situação epidemiológica do estado. Ou seja, o Comitê é soberano para decidir sobre a progressão de fases, após avaliação do quadro geral da situação epidemiológica no estado e utilizando os indicadores que entender necessário.