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Sergipe é o 7º do país em mortes nas operações policiais

Sergipe tem uma taxa de 36,9% de mortes violentas contra jovens de 10 a 19 anos

Operações policiais realizadas no Brasil ao longo de 2023 resultaram nas mortes de 17 pessoas por dia. Essa é a média das 6,3 mil vidas perdidas durante as intervenções do braço armado Estado no ano passado. Em números absolutos, Sergipe aparece em 7º posição nacional com 229 mortes a cada 100 mil habitantes. A Bahia lidera o ranking (1.701 mortes). Os números constam no Mapa da Segurança Pública de 2024, divulgado pelo Ministério da Justiça.

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O estudo revela que 0,51 agentes de segurança pública perderam suas vidas no Brasil, a cada dia de 2023. Em Sergipe, um policial foi morto no ano passado. No país, o número de agentes do estado que perderam suas vidas de forma violenta caiu em 2023: ao todo foram 187 no último ano, três a menos que em 2022. Os dados contemplam, além das mortes ocorridas em serviço, também aquelas em que os policiais estão de folga, demonstrando que houve uma leve queda de 1,58% na comparação com 2022.

Por sexo, o estudo do Ministério da Justça mostrara que nos confrontos com agentes do Estado que resultaram em mortes as vítimas foram principalmente homens (95,7% dos casos). Apenas em 0,88% das operações, as vítimas eram do sexo feminino. Quanto ao número absoluto de mortes por intervenção de agente do Estado em 2023, o Nordeste foi a que concentrou o maior número (2.512), ao passo que o menor número foi registrado na Região Sul (553).

Uma série de falhas

Na avaliação do especialista em segurança Pública Leonardo Sant’Anna, os números não podem ser considerados admissíveis em nenhuma hipótese. “Não podemos aceitar que as intervenções policiais passem a ser uma alternativa referente à ausência de política públicas. A intervenção policial, principalmente, com uso de força letal, aponta para uma série de falhas, sobretudo, das políticas preventivas que o Estado brasileiro não consegue implementar”, frisa Leonardo.

Sant’Anna destaca que o debate tem que ser amplo, avaliando as circunstâncias que levam a um conflito armado. “Não é apenas considerar que aquele profissional de segurança teve ‘vontade’ de se envolver em um confronto armado com um agressor social. Precisam ser considerados todos os aspectos enquanto instituição, sociedade e de falta de políticas”, observa.

Clique aqui e leia o Mapa da Segurança Pública 2024

Com informações do site R7 (Foto: SSP/SE)

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