Ao contrário do que propaga o governo estadual, Sergipe (R$ 22.177,45) ostenta o quinto pior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil, ficando à frente apenas do Maranhão (R$ 17.471,85), Paraíba (R$ 19.081,81), Piauí (R$ 19.465,69) e Ceará (R$ 21.090,10). Reportagem do site O Antagonista revela que os estados com os menores PIBs per capita enfrentam uma série de desafios econômicos que impactam a economia e a qualidade de vida da população local.
“A infraestrutura deficiente, como estradas precárias, falta de saneamento básico e fornecimento irregular de energia, limita o desenvolvimento econômico e afasta investidores”, informa a matéria de o Antagonista. O site ressalta que muitas dessas economias baseiam-se em setores de baixo valor agregado, como a agricultura de subsistência e pequenos negócios. “Essa dependência impede o crescimento econômico significativo, pois esses setores geram menos riqueza em comparação com indústrias mais avançadas”, diz a matéria.
A falta de grandes centros industriais reduz as oportunidades de emprego e a diversificação econômica. Sem indústrias maiores, os estados dependem de poucas atividades econômicas, que geralmente não são suficientes para sustentar um crescimento robusto, frisa o site.
O PIB per capita é uma métrica crucial para avaliar a saúde econômica de uma região. Ele é calculado dividindo o PIB total pelo número de habitantes, refletindo a média da riqueza gerada por pessoa. No Brasil, notavelmente nas regiões Norte e Nordeste, diversos estados apresentam um baixo PIB per capita, apontando para desafios econômicos e sociais de longa data.
Fonte: Site O Antagonista (Foto: André Moreira/JC)