A forte atuação da Polícia, aliada a fatores de cultivo, têm dificultado a vida dos consumidores de maconha. Para desespero da turma da fumaça, um finório da droga prensada não sai por menos de R$ 5, em Aracaju. E isso mesmo quando aparece. Segundo os maconheiros, a repressão policial ao tráfico de drogas em Sergipe é a grande responsável pelo sumiço do “bagulho”. De fato, a Secretaria da Segurança Pública tem trabalhando incessantemente para combater a ação dos traficantes.
Para se ter uma ideia de como tem sido forte a repressão ao tráfico em Sergipe, a Polícia apreendeu, só no ano passado, 470 quilos de drogas, quase meia tonelada. Deste volume, 412 quilos era maconha prensada. Também foram presos no mesmo período 166 pessoas sob a acusação de tráfico, das quais 132 eram homens. Já há quem afirme que, diante da forte escassez de Cannabis sativa na praça sergipana, é provável que a próxima Marcha da Maconha seja de “cara limpa”.
Redes sociais
E a “seca de maconha” não afeta apenas Sergipe. De acordo com o portal Metro1, a escassez também é grande em Salvador. Nas redes sociais, usuários têm relatado dificuldade no consumo da Cannabis. O site publica que “um áudio que circula nas redes, em tom jocoso, convoca uma “manifestação” em frente ao prédio da SSP da Bahia para pedir o fim da apreensão da droga: “Olá, rapaziada. Quero convocar todos vocês para segunda-feira, a partir das 8h, estarmos na SSP para falar com o doutor Maurício Barbosa para saber o motivo da seca na nossa cidade. Que tanta apreensão foi essa?”, questiona um homem que não foi identificado.
Com informações do jornal Metro1 (Foto: SSP/SE)
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A saída para dar fim ao problema será o plantio caseiro ou no terreninho da família. Aí, vira agricultura familiar.