Até agora, Sergipe foi o estado nordestino que menos recorreu à linha de crédito emergencial do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Ao todo, são cerca de R$ 3 bilhões à disposição de empreendedores afetados pela crise do novo coronavírus. O valor contratado até o momento representa 4,7% deste total.
O menor volume de contratações por estado ficou com Sergipe (R$ 3,8 milhões). O maior ficou com a Bahia (R$ 31,016 milhões), vindo em seguida Pernambuco (R$ 26,8 milhões), Ceará (14,4 milhões), Minas Gerais (13,6 milhões), Paraíba (R$ 10,9 milhões), Piauí (R$ 10,4 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 10,3 milhões), Maranhão (R$ 9,092 milhões), Alagoas (R$ 5,043 milhões), Espírito Santo (R$ 4,5 milhões).
Entre os programas contemplados, foram contratados R$ 126,5 milhões para Micro e Pequenas Empresas (MPE). Os setores contemplados são comércio e serviços (R$ 120,6 milhões), Indústria (R$ 12,8 milhões), Turismo (R$ 5,6 milhões) e Agroindústria (R$1,068 milhões). O valor das operações para as empresas de pequeno porte ficou em R$ 119,9 milhões, seguido por R$ 9,5 milhões (pequeno médio), R$ 6,6 milhões (micro) e R$ 4,2 milhões (médio). Foram contratados R$ 136,2 milhões relacionados a capital de giro e R$ 4 milhões a investimentos.
A linha de crédito foi criada em decorrência dos efeitos da pandemia do COVID-19 entre as empresas da área de atuação da Sudene. A Superintendência preside o Comitê Técnico de Acompanhamento do FNE, que tem a finalidade de averiguar as aplicações dos recursos do Fundo de forma integrada, entre os atores governamentais e não-governamentais., além de ser responsável pela Ouvidoria do FNE.
Fonte e foto: Sudene