Com um Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6%, Sergipe segura a lanterninha quando comparado com os demais estados do Nordeste. É o que mostra estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento divulgado quinta-feira (17), após o choque inicial provocado pela crise sanitária em 2020, o PIB teve crescimento em todas as 27 Unidades da Federação no ano seguinte, em 2021. Apesar de ter ficado na última posição do Nordeste, Sergipe (3,6%) aprece entre os cinco estados brasileiros que apresentaram maior crescimento do PIB naquele ano, ficando atrás apenas do Tocantins (5,2%), Mato Grosso (4,1%), Roraima (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). e Sergipe (3,6%).
De acordo com a gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça, o comércio contribuiu para o crescimento do PIB em seis estados em 2019. “Dentre essas 13 unidades [que tiveram alta acima da média nacional], o comércio tem um peso considerável na economia, é uma atividade que consta em seis unidades da federação entre as duas maiores contribuições: Tocantins, Mato Grosso, Roraima, Santa Catarina, Amapá e Amazonas. Atividades imobiliárias [é quesito que] aparece em cinco [AP, GO, CE, AL e RN] e a Agricultura em quatro: Mato Grosso, Sergipe, Ceará e Alagoas”, frisa.
O Nordeste teve redução de 0,1 ponto percentual, respondendo em 2019 por 14,2% das riquezas produzidas no país. “A perda de peso do Nordeste deveu-se ao recuo na participação de oito dos nove estados da região; com exceção de Alagoas, que avançou sua participação no período. Mas apenas para o Estado da Bahia a participação teve recuo de 0,1 p.p., pois nos demais Estados, as diferenças de peso no período não foram suficientes para que suas participações recuassem em uma casa decimal”, ponderou o IBGE.
Fonte e gráfico IBGE (Foto: Portal Infonet)