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Sergipe tem seis praias impróprias para banho

Análise da água feita pela Adema identificou uma concentração de coliformes termotolerantes

Seis praias do litoral sergipano estão impróprias para banho. O alerta foi dado pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), após a realização de análise da balneabilidade. As alterações são associadas às fortes chuvas que vêm se precipitando de forma intensa e contínua sobre o estado de Sergipe. A recomendação é que a população evite banho nos pontos onde as condições de balneabilidade não estão apropriadas, aguardando a normalização dos índices.

Na Grande Aracaju, foram identificadas como impróprias para banho a Praia dos Artistas (em frente ao Farol da Coroa do Meio) e o ponto da Atalaia localizado em frente aos arcos da Orla; além da Atalaia Nova (no Rio Sergipe, em frente ao antigo Terminal Hidroviário) e a Praia da Costa (em frente aos bares) – ambas na Barra dos Coqueiros. Seguem próprias para banho as praias do Havaizinho (em frente à Praça de Eventos da Orla), Bonanza (em frente à Passarela do Caranguejo), Banho Doce, Aruana, Robalo, Refúgio e Náufragos (Viral).

Já no Litoral Norte estão impróprias para banho a Praia do Jatobá, na região do Terminal Portuário, e a área localizada em frente ao Terminal Turístico da Praia de Pirambu. O ponto situado nas proximidades da foz do Rio Japaratuba e a Praia do Porto apresentaram condições normais de balneabilidade. Da mesma forma, todas as praias do Litoral Sul analisadas – Caueira, Abaís, Saco, Dunas – estão próprias para banho.

Excesso de coliformes

O gerente de avaliação e monitoramento ambiental da Adema, Péricles Azevedo, comenta as alterações identificadas em alguns pontos, em que as amostras coletadas ultrapassaram a concentração máxima de coliformes termotolerantes (1000 UFC/100mL) estabelecida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama nº 274/00), como parâmetro de balneabilidade em águas brasileiras.

“Acreditamos que essas alterações são influenciadas pelo aumento do volume dos rios, especialmente do São Francisco, que banha diversos municípios e arrasta sujidades para o mar, as quais são carreadas pelas correntes marinhas para a costa de Sergipe. Outro fator é a maior contribuição das redes de drenagem de águas pluviais das cidades, que misturadas às sujidades de ruas desembocam na costa, contribuindo para o aumento da contaminação das praias”, detalha Péricles.

Fonte e foto: Adema

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