Em assembleia realizada nesta quinta-feira (16), os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal e Sergipe (UFS) aprovaram o “estado de greve”. O objetivo é manter a categoria mobilizada com vistas à greve geral do serviço público, que deve acontecer no dia 18 de março próximo. Esta paralisação visa protestar contra o Projeto Futura-se, concebido pelo Ministério da Educação e que tem encontrado forte reação da comunidade universitária
O Futura-se prevê a liquidação do patrimônio público e prega o fim da autonomia das universidades e institutos federais. O Ministério da Educação pretende com este projeto reduzir a participação do Estado nas instituições de ensino superior, facilitando a entrada de empresas privadas, que compartilhando a gestão de espaços físicos das universidades, cedendo o direito de nome de campi e prédios à “doadores”, criando fundos patrimoniais e outros.
Contra a MP 914
A greve geral de março também vai defender a revogação da Medida Provisória 914, que modificou o rito para a eleição e nomeação dos reitores das universidades federais e institutos técnicos. De acordo com o texto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderá não acatar o nome mais votado da lista tríplice de candidatos apresentada pela instituição de ensino.