As síndromes gripais mataram até agora em Sergipe 40 pessoas, das quais 29 foram vítimas da Influenza A H3N2 e 11 de Influenza A não subtipada. Os óbitos ocorreram em 19 municípios. Estes dados foram divulgados, nesta sexta-feira (21), pela Secretaria Estadual da Saúde. Segundo o Alerta Epidemiológico elaborado pela Secretaria, apenas seis municípios não tiveram amostras com a detecção do vírus Influenza A.
A média de idade entre os casos que evoluíram para óbito foi de 72,65 anos, sendo 23 mulheres e 17 homens. Todas as mortes estiveram associadas a pelo menos um fator de risco para gravidade em casos de influenza, como doença cardiovascular crônica, diabete mellitus, hipertensão arterial, tuberculose pulmonar, bronquite asmática, pneumopatias crônicas, entre outras.
Ao todo foram identificadas 1.289 amostras positivas, sendo 1.118 Influenza A H3N2 e 171 Influenza A não subtipada. Estas últimas foram enviadas para a Fiocruz para subtipagem. Diante do aumento exponencial de casos, a orientação é que a população deve continuar com os cuidados preventivos contra o vírus que tem se espalhado por todo o Estado. O uso de máscara, a higienização das mãos e superfícies e manter o distanciamento social são atitudes que evitam o contágio.
Através da análise dos resultados dos exames realizados (RT-PCR) no Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) foram detectados até o dia 19 de janeiro, 53 casos de codetecção dos Influenza e SARS-CoV-2.
Embora o vírus influenza seja de alta transmissibilidade, a maior parte dos casos apresenta evolução benigna com a utilização de medicamentos sintomáticos. Dessa forma, a Secretaria orienta a população que apresenta a síndrome gripal leve, a procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, permitindo que os casos de síndrome respiratória aguda grave, sejam tratados nas unidades hospitalares.