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Sucessão em aberto

Erra quem arrisca qualquer prognóstico sobre a sucessão em Aracaju, até porque há indefinição de candidaturas. Tirando o prefeito João Alves Filho (DEM), já montado no cavalo selado da reeleição, os demais pré-candidatos dependem muito das definições partidárias, dos apoios que esperam ter e, principalmente, da recepção do eleitorado aos seus nomes. Animal político por excelência, o governador Jackson Barreto (PMDB) já fala no próximo pleito como se ele fosse um candidato, porém não sinaliza sobre qual prefeiturável terá sua simpatia, seu voto. JB apoiará Valadares Filho (PSB), fechará com uma possível candidatura de Edvaldo Nogueira (PCdoB) ou se definirá por Zezinho Sobral (PMDB)? Nem ele sabe ainda o caminho a seguir. Portanto, quase tudo que se diga ou escreva agora não passa de exercício de futurologia. O momento é mais para a classe política plantar verde pensando em colher maduro, enquanto espera a hora certa para colocar o bloco nas ruas.

Ano perdido

Sergipe caminha para ter mais um ano perdidinho da Silva Xavier. Caso os sergipanos não cobrem ações práticas do governo e da classe política, 2016 será quase todo ocupado pela campanha eleitoral. Sem recursos para custear a máquina, o governo vai usar a política como pano de fundo para “esconder” os próprios equívocos e propagar os erros dos adversários. Caberá aos sindicatos e a entidades como a OAB, chamar o feito à ordem.

Mais aperto

O novo valor do salário mínimo (R$ 880), em vigor desde o dia 1º, terá forte impacto nas prefeituras. Levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios mostra que, quando somado os encargos patronais, as 75 prefeituras sergipanas vão desembolsar juntas, cerca de R$ 35 milhões anuais. Segundo a entidade, a valorização do mínimo causará grande impacto para as finanças municipais, principalmente porque todas as aposentadorias e benefícios sociais têm como piso o salário mínimo.

Aviso aos navegantes

Desde o último dia 1º está proibido divulgar pesquisas sem o devido registro na Justiça Eleitoral. O registro da consulta popular deve ocorrer com antecedência mínima de cinco dias de sua divulgação. Os responsáveis por divulgar pesquisa sem o prévio registro das informações obrigatórias ficam sujeitos a multa, que varia de R$ 53 mil a R$ 106 mil. Quem avisa amigo é!

Palco cultural

Consagrado como um dos maiores eventos de Sergipe, o Encontro Cultural de Laranjeiras acontece de hoje até o próximo domingo. Neste período, serão promovidas atividades como música, arte, dança e tradições. De quarta (6) a sexta-feira (8), ocorrerá o tradicional Simpósio do Encontro, que este ano abordará o tema “Cultura popular e contemporaneidade: memória, gestão e diversidade”. Prestigie!

Muda de mão

Uma solenidade simples marcou, sexta-feira passada, a posse formal da diretoria da seccional sergipana da OAB, que tem como presidente o advogado Henri Clay Andrade. A posse festiva está marcada para o próximo dia 28, em solenidade prevista para as 19h, no Teatro Tobias Barreto. Os três conselheiros federais serão empossados em Brasília, em data a ser definida pelo Conselho Federal da OAB.

Casa de condenados

De um gaiato, ao saber que a Justiça Eleitoral condenou 14 deputados estaduais por mau uso das verbas de subvenção: “Não fossem os suplentes, a Assembleia fechava por falta de quórum”. Homem, vôte!

Simulador de direção

Agora é obrigatório o uso do simulador de direção veicular nas autoescolas para quem vai tirar carteira de motorista e dirigir carros de passeio, na Categoria B. Os motoristas que vão adicionar à habilitação a Categoria B também devem ter aulas no simulador. No equipamento, os alunos têm reproduzidas situações como ultrapassagem, mudança de faixa, direção com chuva e manobra em marcha à ré.

Piso ameaçado

O reajuste do piso salarial dos professores em 2016 é motivo de preocupação para os governos estaduais e municipais. De acordo com indicadores nos quais se baseiam o reajuste, os salários iniciais devem aumentar 11,36%. Segundo a Confederação Nacional de Municípios, a forte crise econômica dificultará estados e municípios a honrar o que determina a lei: “Não se trata de discutir o que é justo, e sim o que é possível ser pago com as receitas municipais”, alega a Confederação.

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