O Projeto Tamar completa 40 anos de atuação em 2020, mas já deu início às comemorações. A partir desta sexta-feira ocorrerão apresentações musicais e solturas de tartarugas em nove estados: Sergipe, Ceará, Bahia, Espirito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Estima-se que a tartaruga de número 40 milhões nasça neste verão, na atual temporada de desova, de um dos milhares de ovos depositados pelas fêmeas no litoral brasileiro.
Em Aracaju, o Projeto Tamar desenvolve neste sábado a seguinte programação:
Local: Centro de visitantes do Projeto TAMAR – Aracaju – SE
16h00 – Caminhada de Filhotes com Cortejo de Grupos Folclóricos
17h00 – Apresentação do Grupo de Teatro Imbuaça (Mar de Fitas Nau de Ilusão)
18h30 – Barco de Fogo de Estância
19h00 – Banda Bichos do Mar
20h00 – The Baggios
21h30 – Arthur Matos
22h30 – Os Faranis
Entradas:
Adultos – R$ 24,00
Crianças acima de 1,0m, adultos acima de 60 anos, professores, estudantes (com documento comprobatório) – R$ 12,00
Gratuidade: Crianças até 1,0m.
Parceira
Parceira do projeto há 39 anos, a Petrobras também celebra, junto com o Tamar, o marco de 40 milhões de tartarugas marinhas protegidas e devolvidas ao oceano. A gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, Olinta Cardoso, lembra o início da parceria entre Tamar e a Petrobras há 39 anos. “Esse patrocínio é o mais antigo em nossa carteira de projetos socioambientais. Iniciamos a parceria com o fornecimento de combustível dos jipes e, logo no ano seguinte, o projeto foi incluído no programa de patrocínio ambiental da companhia”, diz.
Um dos fundadores do Projeto Tamar, Guy Marcovaldi, explica que a cada mil tartarugas que nascem, apenas uma ou duas sobrevivem. As espécies de tartaruga têm ciclo de vida longo, de 20 a 30 anos para se reproduzir. “Antigamente registrávamos nascimento de filhotes apenas no período de quatro a seis meses e hoje acontecem ao longo do ano todo”, explica. Para ele, o apoio da Petrobras e a participação das comunidades costeiras foram fundamentais para o crescimento do número de animais protegidos e devolvidos ao oceano. “A população local deixou de utilizar as tartarugas para consumo e passou a preservá-las”, conta.
Fonte: Petrobras (foto/ Mais Região)