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Trabalho extra está sendo cada vez mais procurado

Vagas de trabalho cada vez mais difíceis

Para enfrentar a crise, quase metade da população brasileira (48%) buscou trabalho extra no último ano. Em setembro de 2013, esse percentual era menor, de 25%. O resultado faz parte de uma pesquisa feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com 2.002 entrevistados de todo o país para identificar como a crise econômica afeta a vida da população. O levantamento foi feito entre os dias 18 e 21 de junho.

Em 40% das famílias, pessoas que não trabalhavam tiveram que entrar no mercado de trabalho para colaborar com as contas da casa. E 24% voltaram a estudar com medo de ficar desempregadas.

Sentindo no bolso as consequências da crise – 59% disseram ter perdido poder de compra nos últimos 12 meses – as pessoas estão fazendo ajustes. O impacto no cotidiano é maior do que o sentido na turbulência financeira global iniciada em 2008. Mais da metade (57%) alterou hábitos de consumo ou planejamento financeiro. E outros 21% disseram que pretendem alterar. Na crise anterior, o maior percentual dos que ajustaram seus hábitos foi de 30% e no máximo 27% pretendiam alterar.

“A crise de 2008/2009 afetou particularmente a indústria, mas o consumo doméstico ainda estava em crescimento e ajudou na recuperação. Já a crise atual atinge toda a economia e vem afetando o emprego e a renda da população bem mais significativamente. Tanto o investimento como o consumo das famílias estão diminuindo”, afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Cai criação de vaga 

O Brasil gerou 623.007 vagas formais de emprego em 2014, o pior resultado desde 1999, informou ontem o Ministério do Trabalho e Emprego.  Os dados fazem parte da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e incluem empregados sob o regime de CLT e funcionários públicos estatutários. Houve crescimento de 1,27% no estoque de trabalhadores no ano passado. Em 2013, o avanço foi de 3,14%.

O cenário em 2015 não demonstra que o saldo positivo vai se repetir. Nos sete primeiros meses do ano foram fechadas 494 mil vagas, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Fonte: Jornal Metro/SP (Crédito/ Marketing Simples)

 

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