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Trânsito faz mais de 4 mil vítimas em Sergipe

Boa parte dos acidentes resultam em traumas e internações

De janeiro a novembro deste ano, 4.126 pessoas se envolveram em acidentes no trânsito, sejam eles de moto, carro ou atropelamento, segundo dados do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho. Desse total, 1.150 usuários precisaram continuar internados e em observação para novos procedimentos, além de reavaliação, cirurgias e cuidados intensivos. O superintendente do hospital, o médico Walter Pinheiro, alerta para a necessidade dos cuidados no trânsito e ressalta que além do trauma, alguns pacientes estão chegando positivos para a Covid-19.

“Em relação aos acidentes no trânsito, os números vêm se mostrando numa crescente, e isso se traduz em traumas e internações. A prudência e educação no trânsito, além do uso dos equipamentos de segurança são fundamentais. Aproveito para fazer uma associação com a Covid-19, nós temos como protocolo a ampla testagem desses pacientes que chegam ao hospital, eles estão com índice crescente de positividade, mostrando também que além do trauma os pacientes estão concorrendo com a Covid-19 e isso é um fator agravante por causa de toda complexidade do trauma que já causa uma morbidade para o paciente”, explicou Walter Pinheiro.

Motos fazem mais de 3 mil vítimas

Para se ter uma ideia, foram registrados este ano 3.007 vítimas de acidentes motociclísticos, 722 vítimas de acidentes automobilísticos e 397 vítimas de atropelamento. O jovem Jamisson Nascimento, 32, foi vítima de um acidente envolvendo motocicleta, ele foi atingido por um carro que vinha em alta velocidade e sofreu uma fratura na tíbia, além de escoriações. O jovem ficou internado no Huse e chegou a fazer o primeiro tempo cirúrgico, depois foi transferido para o Hospital Cirurgia.

“Fui muito bem tratado no Huse e só tenho que agradecer todo o cuidado. Vou para o Hospital Cirurgia e de lá com fé em Deus para casa. A gente fica com medo da Covid, mas, testei e deu negativo. Um amigo que também estava internado e chegou junto comigo não teve a mesma sorte e precisou ficar numa área específica porque testou positivo para a Covid. Agora, a cirurgia dele vai demorar um pouco até que ele esteja curado e não represente risco aos outros pacientes e profissionais”, disse Jamisson Nascimento.

Fonte e foto: Secom/GS

 

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