Apesar da pandemia do coronavírus, o calendário nacional de vacinação contra a febre aftosa deve ser iniciado no dia 1º de junho. Nesta data começa a imunização do rebanho nos estados de Sergipe, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades.
Para evitar a disseminação do novo coronavírus (covid-19), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mudou os procedimentos de comprovação da imunização dos rebanhos contra a febre aftosa, para preservar a saúde dos produtores rurais e, também, do pessoal que trabalha no Serviço Veterinário Oficial (SVO). Conforme nota do Mapa, “não serão exigidas declarações de comprovação da vacinação que impliquem em comparecimento aos escritórios.”.
Assim, a Divisão de Febre Aftosa (Difa) do Ministério orienta que a comprovação da vacinação contra a doença deverá ser realizada, preferencialmente, por meio dos sistemas informatizados, correio eletrônico ou outras soluções a distância.
Fica pra depois
“Quando não houver alternativa ao alcance, a comunicação presencial poderá ser postergada para um prazo a ser pactuado entre todas as partes envolvidas com o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) no estado ou no Distrito Federal”, assinala o comunicado do Ministério.
A campanha de vacinação realizada anualmente tem que ser mantida para garantir o reconhecimento de que o gado criado, em diferentes estados, está em áreas livres de febre aftosa conforme estabelece a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Isso permite a exportação da produção nacional de carne.
Fonte e foto: Agência Brasil