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Vendas nos supermercados crescem 4%

A alta das vendas já reflete a volta do auxílio emergencial

As vendas nos supermercados registraram um crescimento de 4% no primeiro quadrimestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. No mês de abril ante o mesmo mês de 2020, houve crescimento de 2,77%. Já em relação a março de 2021, a pesquisa aponta queda de 4,82%, devido a abril ter um dia a menos do que o mês anterior. Os dados são do Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros Abras, divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

De acordo com o vice-presidente Administrativo e Institucional da Abras, Marcio Milan, a alta das vendas já reflete a volta do auxílio emergencial pago às famílias, e está em linha com as projeções da associação. “Na comparação de abril de 2021 com abril do ano passado, a evolução de 2,77% é sólida porque é calculada sobre um movimento intenso das famílias que buscaram abastecer as casas diante dos primeiros reflexos da pandemia”, disse.

Milan explicou que a queda das vendas no mês de abril está relacionada ao fato de uma volta gradativa à normalidade e à diminuição de pessoas ainda em trabalho remoto, o que aumenta o consumo de refeições fora de casa.

Preços

Segundo o Abrasmercado, levantamento de preços de uma cesta composta por 35 produtos mais vendidos nos supermercados, o conjunto desses itens apresentou aumento de 0,92% em abril ante março, passando a valer R$ 643,67, contra R$ 637,82 do mês de março.

As maiores quedas nos preços da cesta em abril foram registradas na batata (7,92%), pernil (5,96%), extrato de tomate (2,16%), arroz (2,07%) e queijo prato (1,95%).  As maiores altas foram margarina cremosa (4,99%), tomate (4,50%), biscoito cream cracker (3,92%), cebola (3,05%) e papel higiênico (2,96%).

De acordo com os dados, no acumulado do ano o tomate teve baixa de 20,88%, e o pernil baixou 8,91%. Já as altas de janeiro a abril ficaram por conta da cebola (46,10%), do ovo (11,43%) e do açúcar (9,66%).

Segundo Marcio Milan, o consumidor está mais atento aos preços, faz pesquisa e tem buscado substituir itens das compras que estejam mais caros por alternativas de qualidade. “É o caso da carne suína que, até pela baixa de preço, tem se apresentado como alternativa aos cortes bovinos. O frango congelado que agora teve nova baixa de 0,96%, também é opção”, disse Milan.

 

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