O início do isolamento social representou uma queda significativa nas vendas em diversos setores da economia. Passado o susto, muitos negócios dão o exemplo de que é possível manter o contato com cliente e o faturamento. Mas o caminho é apostar nas vendas online garantem empreendedores.
O empreendedor e proprietário do comércio de semijoias, Caio Gazin viu as vendas do e-commerce da empresa subir 35% durante a quarentena. Ele e os funcionários continuam trabalhando a todo vapor para dar conta de entregar os pedidos e continuar alimentando o site com novos produtos.
“As demissões não aconteceram no e-commerce, e ainda tivemos que aumentar e contratar mais. Estamos fazendo horas extras, e pegamos os produtos das lojas físicas e colocamos para o estoque do e-commerce”, destaca o empresário.
Para que as vendas acontecessem, Gazin explica que deu atenção especial para as redes sociais. “Os clientes estão muito dentro das redes sociais. Nós investimos mais em impulsionamentos para encontrar estes clientes com mais facilidade”, comemora Gazin.
Conhecimento no ramo
John Lenon, CEO da Chicken in House, conta que precisou contratar mais motoboys para dar conta dos pedidos de delivery dos restaurantes. As lojas que estão fora de shoppings estão funcionando apenas para entrega, mesmo assim, o movimento subiu de 30% a 60%.
Acostumado com o sistema de pedidos, a empresa que nasceu do delivery está bem adaptada para a nova realidade. Para Lenon, o diferencial está no atendimento ao consumidor e no treinamento dos funcionários.
Mas para que tudo isso aconteça, empresas de tecnologia viabilizam os negócios entre as empresas e seus clientes na internet. O setor também apresentou um aumento na procura por ferramentas que possibilitem que estas vendas online se concretizem, e que os produtos cheguem ao destino correto.
“O delivery tem se consolidado como uma tendência. No atual cenário, vemos o serviço também como uma opção tanto para o restaurante que precisa manter sua operação saudável e pode contar com uma plataforma para ter maior organização e autonomia de operação, quanto para o cliente que quer receber suas refeições em casa”, explica Allan Panossian, cofundador e CEO do Delivery Direto.
Fonte: Portal R7