Operária e socióloga criada em Sergipe, a candidata à presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia, iniciou a campanha eleitoral realizando atividades na cidade de São Paulo. A Operária sapateira participou de uma panfletagem e conversa com eleitores no Largo da Concórdia, no Brás. Depois, visitou uma fábrica na Zona Oeste. “Vamos começar a campanha nas ruas e estendê-la às fábricas, aos bairros da periferia, às escolas e universidades, aos territórios quilombolas e indígenas”, prometeu.
Segundo Vera Lúcia, que já se candidatou a vereadora, vice e prefeita de Aracaju, vice e governadora de Sergipe, além de deputada federal, disse que a sua campanha é construída coletivamente pela militância do PSTU e por ativistas de diversas organizações políticas que contraem o Polo Socialista Revolucionário. “Eu, uma operária negra, junto com a indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), formamos uma chapa inédita na história do nosso país. Juntas, temos o desafio de apresentar um programa socialista contra toda forma de exploração e opressão. Um programa que vai responder às necessidades mais sentidas pelo povo pobre e trabalhador”, afirmou a presidenciável.
Ao falar sobre o início da disputa eleitoral, Vera Lúcia disse que essa não se trata de qualquer eleição, já que ela ocorre em um cenário de aumento da fome, da miséria e do desemprego. “Este governo Bolsonaro é uma verdadeira desgraça que precisa ser derrotado. Ao contrário da propaganda oficial, afirmando que a inflação estaria retrocedendo, o emprego subindo e a economia, enfim, decolando; a realidade no dia-a-dia da classe trabalhadora é o inverso dessa fake news”, discursou.