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Videochamadas aproximam vítimas de Covid-19 e familiares

O Hospital de Campanha conta, atualmente, com 60 leitos ativos e já tratou mais de 100 pacientes

Para impedir a proliferação do coronavírus  nos ambientes hospitalares, os aracajuanos que enfrentam a doença e precisam de internamento não podem receber visitas ou ter acompanhantes, o que torna a luta contra a enfermidade ainda mais difícil. Assim, o contato com as famílias precisa ser feito por meios digitais.

As ligações passam mensagens de força para os pacientes

No entanto, uma parcela da população não possui os recursos necessários para que a comunicação aconteça. Pensando nestes aracajuanos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), adquiriu 10 aparelhos celulares e disponibilizou um espaço na Unidade Básica de Saúde (UBS) Joaldo Barbosa, no bairro América, para que esse contato se estabeleça, aproximando ambas as partes afetadas pela covid-19 via internet.

Boletim médico

Os aparelhos chegaram essa semana e os primeiros contatos já começaram a ser feitos. A ação é coordenada pela equipe de assistência social do Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, que entra em contato com a família do usuário, marca horário para chamadas diárias e para envio do boletim médico do paciente.

“As ligações são importantes, porque passam mensagens de força para os pacientes. A maioria deles são idosos e, por vezes, não compreendem bem o motivo de estarem isolados ou não estão habituados com a tecnologia da videochamada. Então, há um sentimento de abandono. Depois que conseguimos conectar os familiares percebemos o tanto de ânimo que os pacientes ganham, a vontade de vencer a doença”, explica Rose Fraga, assistente social do Hospital de Campanha.

Impacto positivo

Uma das primeiras usuárias do serviço, Letícia dos Santos, 21 anos, conseguiu entrar em contato com sua avó Ana Maria Bispo, 61 anos, que esteve internada por cinco dias no hospital de campanha. Segundo a neta, conseguir conversar com a matriarca de sua família reduziu um pouco da angústia e medo de ambas as partes, o que possibilitou uma melhora no quadro da paciente. “Quando descobrimos que ela estava com coronavírus foi um desespero muito grande, tanto para ela quanto para toda a família, porque devido a idade tínhamos medo que ela não fosse sobreviver. Eu tenho certeza que isso ajudou para que ela se recuperasse”, conta Letícia.

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