Vivo fosse, Luiz Gonzaga completaria, neste domingo (13), 108 anos. Músico, sanfoneiro, cantor e compositor, Gonzagão recebeu o título de “Rei do Baião” e foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos como o baião, xote e xaxado, em todo o Brasil. Luiz Gonzaga se tornou um íncone nacional e internacional, difundindo a cultura nordestina pelo mundo. A música “Asa Branca”, feita em parceria com Humberto Teixeira, gravada por Luiz Gonzaga no dia 3 de março de 1947, virou hino do Nordeste brasileiro.
História
O músico nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, Sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912. Filho de Januário José dos Santos, o mestre Januário, “sanfoneiro de 8 baixos” e Ana Batista de Jesus. O casal teve oito filhos.
Desde menino, Luiz Gonzaga já pegava na enxada, mas preferia ficar olhando o pai tocar sua sanfona. Logo aprendeu a tocar e animar as festinhas da região. Cresceu ajudando o pai na roça e na sanfona, mas também fazia pequenos serviços para os fazendeiros da região.
Luiz Gonzaga era protegido do Coronel Manuel Aires de Alencar e de suas filhas e com elas aprendeu a ler, escrever e falar correto. Aos 13 anos, com o dinheiro que juntou e o emprestado pelo coronel, Luiz comprou sua primeira sanfona. O primeiro dinheiro que ganhou foi tocando em um casamento, ali sentiu que a música era seu destino.
Asa Branca
A música “Asa Branca” foi um dos primeiros grandes sucessos nacionais de Luiz Gonzaga. O disco original foi lançado pela RCA, no dia 3 de março de 1947. Segundo Luiz Gonzaga, a música nasceu como toada, com raízes folclóricas. Com letra de Humberto Teixeira e música de Luiz Gonzaga, Asa Branca retrata o sofrimento do povo do Sertão do Nordeste brasileiro diante da seca que assola a região. Asa Branca foi gravada por diversos cantores, entre eles, Dominguinhos, Sérgio Reis e Baden Pawell.
Luiz Gonzaga morreu no dia 2 de agosto de 1989, vítima de uma parada cardiorrespiratória, em Recife, Pernambuco.
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